quinta-feira, 20 de agosto de 2020

CHECKLIST PARA JOVENS

O tempo de quarentena impôs-nos o distanciamento dos nossos amigos, o afastamento da escola, o isolamento, a alteração de rotinas, a “prisão domiciliária”. De repente, vimo-nos privados da liberdade de circular, de sair, de conviver. Todos sofremos de alguma forma com todos estes condicionalismos e com esta situação. As notícias contínuas sobre a doença, da qual nada se sabia, sobre o grau de transmissibilidade do vírus, as incertezas e incoerências sobre a utilização ou não de máscaras, contribuíram para aumentar a ansiedade e até mesmo o medo que se foi apoderando de nós. Com o passar dos dias, fomo-nos conformando com a situação, tornámo-nos mais resilientes e adaptámos o nosso comportamento; descobrimos e reinventámos formas de ocupar o nosso tempo, de praticar algum exercício físico e até de estudar. Contudo, tudo isto deixou marcas a que temos de estar atentos para bem da nossa saúde mental.
Por isso, partilhamos convosco uma checklist “Como me sinto?” da responsabilidade da Ordem dos Psicólogos, para verificarmos quão fomos afetados.
Queres verificar como te sentes? Para acederes à checklist, clica AQUI ou na imagem.


sexta-feira, 14 de agosto de 2020

HORA DE CIÊNCIA - 6

“Pum! A vida secreta dos intestinos” é uma exposição temporária que podes visitar até ao final do mês de agosto de 2020 no Pavilhão do Conhecimento, inspirada na obra “A vida secreta dos intestinos” de Giulia e Jill Enders.
Para esta exposição, o Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva produziu esta infografia que revela dados desconhecidos sobre o nosso próprio corpo.
Sabias que...
 no nosso intestino “moram” 100 mil milhões de bactérias, que equivalem a 2 kg de minúsculos seres?
- existe um conjunto de bactérias, fungos e vírus que ali habitam – a Microbiota intestinal?
- a Microbiota intestinal é de grande importância para a nossa saúde; está diretamente ligada ao nosso cérebro e, por isso, consegue alterar o nosso peso e até o nosso comportamento?
- Os intestinos têm um cérebro próprio e que do seu bom funcionamento depende grande parte da nossa saúde: das articulações à pele e até ao peso certo?
- E para que funcionem bem, temos de saber: distinguir entre probióticos e prebióticos, como regular a flora intestinal, conhecer os cuidados a ter com a sua higiene e até a maneira correta para defecar, ou seja, fazer aquilo que ninguém mais pode fazer por nós (cocó).
Como estamos enganados! Atribuímos má fama aos intestinos, desvalorizamo-los, rimo-nos quando os ouvimos e deles falamos, e até soltamos alguns Blergh!... e afinal têm um papel tão importante e determinante no nosso corpo. Temos muito a aprender!
Mas, para te despertarmos mais a curiosidade, partilhamos contigo alguns excertos do livro. Clica na capa do livro e começa a ler. Vais ver como a leitura te prende ao livro. A leitura tem essa magia!

sábado, 8 de agosto de 2020

HISTORIANDO - 13

Uma das maiores aventuras do século XVI iniciou-se no dia 8 de agosto do ano da graça de 1519, quando o navegador Fernão de Magalhães (1480-1521), apoiado pela monarquia espanhola, comandou a primeira expedição que deu a volta ao mundo.
Embora, o navegador português não tenha terminado a viagem por ter sido atingido mortalmente nas Filipinas, a expedição prosseguiu e o seu ousado objetivo foi alcançado mesmo depois de algumas mortes de marinheiros e de perdas de embarcações.

Antonio de Pigafetta (1480 ou 1491-1534), um dos poucos sobreviventes, referiu no seu diário de bordo que esta aventura teve mais momentos de adversidades e milagres do que de marcha vitoriosa.
De Sevilha (Espanha) zarparam 5 caravelas de três mastros, com um total 240 homens a bordo, para a primeira viagem de circum-navegação à Terra:
- Trinidad, a Nau-capitania ou Navio-Almirante, porque nela seguia Fernão de Magalhães, o comandante da expedição, tinha uma tripulação de 62 homens. Após a morte de Magalhães, foi queimada pelos Portugueses nas ilhas Molucas.
– Victoria, com 45 homens a bordo, foi o único navio que concluiu a volta ao mundo, iniciada três anos antes.
 San Antonio com uma tripulação de 55 homens, era a maior nau da armada e transportava a maior parte dos mantimentos. Sob o comando de Jerónimo Guerra abandonou a expedição no estreito de Magalhães e aportou em Sevilha no início de maio de 1521.
 Concepción com 44 homens embarcados, foi queimada por falta de homens para a manobrar, após a morte de Magalhães.
Santiago com uma equipa de 75 homens comandados por Juan Serrano e era o navio mais pequeno da frota. Naufragou, no final do inverno, durante uma viagem de exploração da Patagónia (Argentina).
A viagem começou sem grandes dificuldades, embora tenham enfrentado uma terrível tempestade à passagem pelas ilhas de Cabo Verde. Em março de 1520, Magalhães e seus homens aportavam à baía de San Julián, na Argentina.
Além das contratempos próprios dos oceanos, a expedição também enfrentou revoltas internas, em que os comandantes dos outros navios planeavam trair  capitão-mor, Fernão de Magalhães, que acabou por mandar decapitar Gaspar de Quesada, o capitão da Concepción e, depois, abandonou Juan de Cartagena, o antigo capitão da San Antonio. Apesar do naufrágio do navio Santiago, como atrás se referiu, os restantes navegaram pelo Pacífico e chegaram ao Arquipélago de Saint-Lazare – as atuais Filipinas – a 27 de março de 1521, onde Fernão de Magalhães foi atingido por uma seta envenenada, no dia 27 de abril de 1521, lançada por um nativo, segundo relatos da época. Mas as perdas não se ficaram por aqui: em maio de 1521, a Concepción foi incendiada e, em 18 de dezembro, a Trinidad afundou. Nessa altura, a fome começou a atingir a expedição. Segundo Pigafetta escreveu “Nós só comíamos bolachas velhas, já feitas em pó e cheias de vermes, fedendo a urina de rato”. Com a fome e a falta de vitaminas, o escorbuto espalha-se entre a população.
No final da expedição, apenas o navio Victoria navegava, pelo que uma parte do carregamento de especiarias teve de ser abandonado para que a embarcação prosseguisse viagem, tendo dobrado o Cabo da Boa Esperança em maio de 1522 e regressado a Sevilha com, apenas, 18 homens a bordo.

Fonte:https://canalhistoria.pt/hoje-na-historia/partida-de-fernao-de-magalhaes-para-a-primeira-viagem-de-circum-navegacao/?fbclid=IwAR2bJ-wKKgd0bN2Vtx8U4zQ2b2VaACvgtrv9CX2b-xPwRjYupYqqkHeOJ8k
Fonte: https://ccm.marinha.pt/pt/multimedia_web/Paginas/a-volta-ao-mundo-de-magalhaes.aspx

Partilhamos contigo o vídeo "Volta ao Mundo em 1081 dias - a expedição de circum-navegação de Fernão de Magalhães", produzido com recurso à tecnologia Google Earth, da responsabilidade de um professor de História, que segue, passo a passo a viagem de Magalhães, na comemoração dos seus 500 anos:


quinta-feira, 23 de julho de 2020

HISTORIANDO - 12

A breve história da máscara

Em tempos de pandemia em que nos é imposto o uso de uma máscara como medida de prevenção contra a propagação do vírus SARS-COV 2 e da doença que provoca, a Covid-19, o Canal História apresentou-nos uma breve história da máscara, que, ao longo dos tempos, tem salvado milhões de vidas.
 Mas, nem sempre o modelo foi como o que conhecemos, embora se multipliquem os padrões. A mais estranha foi a máscara “bico de pássaro”, uma das primeiras a ser produzida e utilizada.  Surgiu durante as epidemias de peste que, no século XIV, se abateram sobre a Europa e dizimaram cerca de 1/3 da sua população. Era uma máscara utilizada pelos médicos, os físicos como eram chamados, que tratavam a peste bubónica ou peste negra. Estas máscaras tinham dois orifícios no seu interior, onde os médicos colocavam incenso para suportar os maus odores. Pensavam eles que, afastando os maus odores, se protegiam do contágio.
Já no século XIX, em 1897, os médicos começaram a utilizar uma espécie de máscara, não para se protegerem ou proteger os pacientes de infeções, mas para evitar espalhar gotículas no caso de espirrarem ou tossirem durante as operações. Por este motivo, ainda hoje durante as cirurgias, a equipa médica e de enfermagem continua a utilizá-las, pelo que receberam o nome de máscaras cirúrgicas. As primeiras máscaras eram muito rudimentares, consistiam apenas num grande lenço atado à volta da boca e do nariz.

O uso da máscara generalizou-se com a epidemia conhecida por “gripe espanhola” com a mesma finalidade: conter a propagação da doença. Foi inventada por Wu Lien-teh aquando de uma grande praga que ocorreu na Manchúria (Norte da China) que registava uma taxa de mortalidade, em 48 horas. Este médico foi convocado para analisar a situação e concluiu que a transmissão se fazia por via aérea e não pela picada de pulgas, como supunham.
Inspirado pelo modelo de máscaras que se usavam na Europa, adicionou-lhes mais camadas de filtro para aumentar o nível de proteção. Tornou-se um símbolo do progresso científico. A nova máscara era barata e os seus materiais estavam facilmente disponíveis, pelo que a produção em massa disparou.
Desde então a imprensa deu-a a conhecer e a máscara popularizou-se na Europa e no mundo, passando a ser utilizada por médicos, soldados e pelas pessoas comuns.
Em 1917, quando surgiu a “gripe espanhola”, a máscara de Wu ficou mundialmente conhecida e ajudou, em grande medida, a acalmar a propagação da doença, responsável por um número muito próximo de 100 milhões de mortes em todo o mundo.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

HORA DE CIÊNCIA - 5

Do bolo de anos à tectónica de placas
 
De que forma os bolos de anos se podem convertem em materiais de laboratório para experiências geológicas?
Queres perceber? Visualiza este video explicativo conduzido pelo Professor Rui Manuel Soares Dias.


quarta-feira, 20 de maio de 2020

HISTORIANDO - 11

James Bond, o famoso 007, é um agente secreto fictício do serviço de espionagem britânico MI-6, criado pelo escritor Ian Fleming em 1953
Conheces? Já viste algum filme?
James Bond, a personagem, nasceu em Lisboa. E esta, hein?
Quando? A que propósito? 
Vê o vídeo e escuta a estória por detrás da História do Cinema.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

HORA DA CIÊNCIA - 4

Segredos do lugar mais solitário da Terra
O mar profundo esconde tesouros inexplorados pelo ser humano. Percorreu todo o planeta Terra, desbravou florestas, escalou montanhas, lançou-se para o espaço, mas ainda não conseguiu descobrir o que o oceano e as suas águas profundas escondem.
Este vídeo convida-nos a um mergulho nas águas profundas, extremamente frias e escuras do oceano, pobres em alimentos e reduzida quantidade de oxigénio, onde as plantas desaparecem – à Fossa das Marianas, a 11000 metros de profundidade, no Oceano Pacífico – e a conhecer alguns seres abissais que as habitam.
Estas profundezas são habitadas por misteriosas e incríveis criaturas bioluminescentes, isto é, que produzem luz através de reações químicas, para iluminar o seu caminho, atrair presas ou seduzir um companheiro, onde jatos de vapor de água e minerais são projetados a 400.ºC e o habitat do peixe-caracol, o recordista em profundidade.
Estes seres abissais possuem características únicas, surpreendentes e, para nós, muito estranhas:
- corpos gelatinosos;
- dentes afiadíssimos;
- bocas desproporcionais ao seu tamanho, muitas vezes com ganchos;
- queixos e estômagos extremamente expansíveis capazes de engolir e digerir presas com o dobro do seu tamanho
- muitos são cegos ou possuem olhos muito grandes que lhes permitem captar mais luz;
- muitos emitem luz e têm hastes com pontas luminosas que atraem as suas presas.
Nesta viagem pelo fundo do oceano vais, ainda, ter oportunidade de visitar o túmulo do Titanic, a 3843 metros de profundidade, o navio supostamente “inafundável” que naufragou na sua viagem inaugural, de Southampton para Nova Iorque, 4 dias apenas após a partida, devido a uma colisão com um iceberg.
Apesar de praticamente inexplorado, o encontro de um saco de plástico mostra que até a pegada ecológica do Homem, invasiva e destruidora, que condiciona o equilíbrio dos ecossistemas.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

HISTORIANDO - 10


Hoje na sessão de #EstudoEmCasa para o 8.º ano de História e Cidadania, falou-se das Inovações técnicas na agricultura e nos transportes nos séculos XII e XIII, associada ao tema A evolução da ciência e a técnica: dos séculos XII a XVIII.
Para que possas responder melhor ao desafio que te foi colocado, trazemos-te um vídeo e uma visita virtual aos transportes portugueses, que no período da expansão marítima, revolucionaram os transportes marítimos pela inovação tecnológica.
Embarca nesta viagem para conheceres algo mais sobre o choque tecnológico de que nos fala o vídeo “Caravelas, Naus e Galeões Portugueses, um choque tecnológico no sec XVI na época dos Descobrimentos”. 


quarta-feira, 6 de maio de 2020

HISTORIANDO - 9

O primeiro hino nacional português
Quem o escreveu? Como se chamava?
O seu autor e compositor teve dois tronos: o trono de Portugal a que abdicou em nome de sua filha, D. Maria da Glória e o trono do Brasil.
É conhecido como o "Libertador" ou o "Rei Soldado".
Escuta-o!

terça-feira, 5 de maio de 2020

QUÍMICA

A canção dos elementos químicos
Uma canção de 1 minuto e meio com referência a todos os elementos da Tabela Periódica. Muito engraçado!


sábado, 2 de maio de 2020

VISITA DE ESTUDO

Biblioteca Joanina
Certamente que, na aula de História, já ouviste falar da Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, uma das obras primas do estilo barroco em Portugal.
Felizmente, que as tecnologias permitem que a visites à distância de um clique. Visita-a, com atenção, e tenta identificar as características deste estilo. 

quarta-feira, 29 de abril de 2020

HORA DE CIÊNCIA - 3

Comensalismo
Ao viajar pelo rio Tambopata, no Peru, o entomologista Phil Torres observou e filmou algo fora do comum, que partilhou através do seu canal no YouTube, The Jungle Diaries. Viu um grupo de borboletas coloridas a sufocar as cabeças de tartarugas , numa tentativa de beber as suas lágrimas ricas em sal. Como o acesso a qualquer fonte de sódio na floresta amazónica exige um longo caminho, estes insectos aproveitam as lágrimas ricas em sal das tartarugas e dos jacarés.
As borboletas atraem-se umas às outras, pelo que, se uma borboleta se está a alimentar, as suas cores brilhantes convidam as outras a juntar-se ao banquete. Segundo o entomologista, aparentemente as tartarugas ficam imperturbáveis pela intrusão e pelo toque das borboletas.
A pacificidade das tartarugas não se verifica se os insetos que procuram as suas lágrimas são abelhas. Com estas, as tartarugas reagem de forma agitada, afastam as cabeças para as tentar enxotar.
Para o entomologista esta relação é uma forma de comensalismo, em que a borboleta beneficia da tartaruga sem a afetar.

HISTORIANDO - 8

O 1º automóvel português chegou a Portugal desmontado em peças, como se de um brinquedo Lego se tratasse. Um verdadeiro quebra-cabeças. Era preciso montá-lo e tal foi uma tarefa demorada e de grande dificuldade. Ouve a explicação. O historiador Sérgio de Carvalho sabe dá-las como ninguém.




sábado, 25 de abril de 2020

HISTORIANDO - 7


25 de abril de 1974
Hoje celebram-se 46 anos da Revolução dos Cravos.
Sabes como se preparou uma revolução que pôs fim ao Estado Novo que vigorava há já 41 anos?
No vídeo que aqui te deixamos, podes conhecer, passo a passo, como se amanheceu em Portugal no dia 25 de abril de 1974, como foi elaborado o plano de operações, os pontos chave que foram ocupados pelos militares, os principais acontecimentos dos dias que se seguiram ao golpe militar, nomeadamente as tensões entre o MFA e a Junta de Salvação Nacional.


Podes, também, clicar na imagem para acederes ao vídeo.
Depois, desafiamos-te a testar os teus conhecimentos com o quiz "Acha que sabe tudo sobre o 25 de abril?", da autoria de nuno Pacheco e Inês Chaiça, disponíbilizado no  jornal Público.
Bom trabalho!










quinta-feira, 23 de abril de 2020

LEITURAS - 1

Em período de quarentena e de confinamento, sugerimos-te a leitura de uma história de confinamento em tempo de guerra. E que confinamento!  De um momento para o outro e sem fim à vista, o mundo de Anne reduziu-se a um pequeno espaço, nos fundos da empresa do pai. Era um anexo secreto composto por pequenas divisões e poucas janelas que a família Frank (Anne, o pai, a mãe e a irmã) dividiu com outras quatro pessoas. Ali, naquele espaço extremamente apertado, conviviam com o medo de serem descobertos.
Anne driblava o dia a dia entediante lendo e escrevendo. Os livros, bem como os alimentos e outros bens necessários, eram trazidos por quatro funcionários da empresa. Esses leais funcionários eram os responsáveis por manter a ligação entre o “anexo” e o mundo exterior. Miep era uma delas:
                         
O Diário de Anne Frank é uma obra do Plano Nacional de Leitura indicado para o 8.º ano de escolaridade, mas aqui apresentado em banda desenhada. Se pretenderes ler este livro, solicita-o à tua Biblioteca, por email: bibliotecaisabelalcada@gmail.com.
Vê o vídeo:

quarta-feira, 22 de abril de 2020

HISTORIANDO - 5

Palavras com História, a palavra "bera".
Qual terá sido a sua origem? Quem estará por detrás dessa palavra? Será um insulto? É uma palavra recente ou antiga?
Escuta a explicação do investigador e Professor Sérgio de Carvalho, com atenção.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

UMA ILUSTRAÇÃO DE ADEUS A LUÍS SEPÚLVEDA


Como deves ter ouvido, o escritor Luís Sepúlveda morreu esta quinta-feira, dia 16 de abril, no Hospital Universitário Central de Astúrias, Oviedo, Espanha, aos 70 anos de idade, vitimado pela doença covid-19. O autor chileno havia sido internado no passado dia 27 de Fevereiro. Na semana anterior, participara no festival literário Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim.
Paulo Galindro é autor das ilustrações de quatro livros de Luís Sepúlveda e recorreu à arte para se despedir do amigo. Fez esta ilustração de adeus sobre uma placa de madeira para a poder oferecer, se assim o entender, a Carmen Yañez, a mulher de Luís Sepúlveda. Na ilustração, representou Sepúlveda vestido “com o traje do chefe da comunidade Mapuche, também conhecido como Longko, símbolo da tradição desse povo indígena do centro-sul do Chile e do sudoeste da Argentina”. Acrescenta que a cultura Mapuche sempre foi uma cultura muito querida para ele, por muitas, muitas razões, mas muito especialmente por terem sido vítimas de constantes perseguições ao longo da história do Chile. A ligação é tão forte, que dois dos livros de Luís Sepúlveda, - “História de uma baleia branca” e “História de um cão chamado Leal” - têm como pano de fundo os Mapuche”. 

DIA NACIONAL DO ESTUDANTE


Olá, olá!
Que Dia Nacional do Estudante tão atípico! Não achas?
Sabes por que motivo foi decretado? E quando?
Lê aqui, para que fiques informado:
Este dia foi decretado pela Assembleia da República Portuguesa em 1987.
Além de um dia de comemoração, é um dia de luta e de homenagem, já que a data é celebrada pelo movimento estudantil nacional, de forma a relembrar as dificuldades e obstáculos que os estudantes enfrentaram na década de 60, aquando da crise académica vivida em Portugal.
A 17 de abril de 1969, a Universidade de Coimbra estava a inaugurar o Departamento de Matemática e o Presidente da República da época, Américo Thomaz, seguiu para a capital dos estudantes na companhia do Ministro da Educação, José Hermano Saraiva, numa época em que a contestação estudantil estava ao rubro. Quando a comitiva lá chegou foi recebida por um mar de capas negras com cartazes, em protesto. Estavam nas ruas e nas faculdades e não havia forma de o regime as ignorar.
Américo Thomaz entrou no edifício e discursou perante um público de apoiantes; os estudantes foram mantidos fora da Sala 17 de Abril, onde a reunião estava a acontecer. No final do discurso, o Presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (Alberto Martins, hoje um destacado militante do PS, ex-ministro da Justiça) subiu, para cima de uma cadeira, com a capa aos ombros e disse: “Em nome dos estudantes de Coimbra, peço a palavra”. A palavra não lhe foi dada: atrapalhado, o Presidente da República introduziu o discurso do Ministro das Obras Públicas e a sessão terminou logo a seguir. Foi a gota de água: as vaias que acompanharam a saída da comitiva marcaram o início da Crise Académica de 1969.
Ainda a 17 de abril, Alberto Martins foi detido e passou a noite na cadeia. A comunidade estudantil preparou-se para agir, mas fê-lo, a partir de 22 de abril, quando oito estudantes da Universidade de Coimbra foram suspensos e proibidos de assistir às aulas. A Assembleia Magna decretou luto académico e as aulas foram substituídas por reuniões e debates, precisamente, na sala nova da Universidade. 
O governo considerava as ações dos estudantes como uma “onda de anarquia que tornou impossível o funcionamento das aulas”. E, apesar de os meios de comunicação social estarem proibidos de escrever, falar ou mostrar o que se passava em Coimbra, alguns conseguiram fazê-lo subtilmente. Foi o caso do Diário de Coimbra, que usou recursos estilísticos para explicar algumas intervenções que os estudantes estavam a levar a cabo no centro da cidade.
A celebração desta data pretende, ainda, apelar à participação e mobilização dos estudantes em prol de um novo modelo de educação: uma educação de e para todos/asO direito à educação é um direito basilar da nossa sociedade, consagrado constitucionalmente e que requer o envolvimento de todos/as. A data lembra ainda que o estudante é um pilar da sociedade.

terça-feira, 14 de abril de 2020

ESTUDO EM CASA

Então, tens estudado Matemática? E Ciências Físico-Químicas?
São disciplinas que têm de estar sempre no teu plano de trabalho. Um verdadeiro desafio!
Ainda te recordas da Plataforma Khan Academy?
Visualiza os vídeos com os conteúdos que já deste e, se fores corajoso(a), aventura--te pelos conteúdos que ainda não trabalhaste em sala de aula. Tem em mente que a visualização dos vídeos até ao fim te dá pontos.
Depois realiza as atividades de verificação e consolidação de conhecimentos que te são propostas. Já sabes que não podes passar ao nível seguinte, se não tiveres realizado com sucesso todos os exercícios propostos.
Quando tudo isto tiver passado e pudermos estar de novo juntos, queremos saber em que nível já vais e conhecer os teus avatares.
Para acederes, clica AQUI.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

HISTORIANDO - 4

1348, Peste Negra
Grande pandemia da Idade Média que dizimou um terço da população europeia.
Que medidas sanitárias foram usadas para a combater? Cumpriram períodos de confinamento?

sexta-feira, 3 de abril de 2020

LITERATURA

Em tempos difíceis, multiplicam-se partilhas de textos, imagens, canções, gestos que nos dêem alento e nos façam refletir.
Já deves ter ouvido ou lido que, depois desta pandemia, tudo será diferente. 
Convidamos-te a ler o texto que partilhamos e que nele consigas encontrar semelhanças com o que estamos a viver e inspiração para a mudança que acontecerá, inevitavelmente.
É preciso fazermos um esforço para equilibrar o coração com a razão. FORÇA!
- Capitão, o menino está preocupado e muito inquieto devido à quarentena que o porto nos impôs.
- O que te inquieta, menino? Não tens comida suficiente? Não dormes o suficiente?
- Não é isso, Capitão. É que não suporto não poder ir à terra e abraçar minha família.
- E se te deixassem sair do navio e estivesses contaminado, suportarias a culpa de infectar alguém que não tem condições de aguentar a doença?
- Não me perdoaria nunca, mas para mim inventaram essa peste.
- Pode ser, mas e se não foi inventada?
- Entendo o que queres dizer, mas me sinto privado da minha liberdade, Capitão, me privaram de algo.
- E tu te privas ainda mais de algo.
- Está de brincadeira, comigo?
- De forma alguma. Se te privas de algo sem responder de maneira adequada, terás perdido.
- Então quer dizer, segundo me dizes, que se me tiram algo, para vencer eu devo privar-me de mais alguma coisa por mim mesmo?
- Exatamente. Eu fiz quarentena há 7 anos atrás.
- E o que foi que tiveste de te privar?
- Eu tinha que esperar mais de 20 dias dentro do barco. Havia meses em que eu ansiava por chegar ao porto e desfrutar da primavera em terra. Houve uma epidemia. No Porto Abril proibiram-nos de descer. Os primeiros dias foram duros. Sentia-me como vocês. Logo comecei a confrontar aquelas imposições utilizando a lógica. Sabia que depois de 21 dias deste comportamento se cria um hábito, e em vez de me lamentar e criar hábitos desastrosos, comecei a comportar-me de maneira diferente de todos os demais. Comecei com o alimento. Impus-me comer a metade do quanto comia habitualmente. Depois comecei a selecionar os alimentos de mais fácil digestão, para não sobrecarregar o corpo. Passei a nutrir-me de alimentos que, por tradição histórica, tinham mantido o homem com saúde.
O passo seguinte foi unir a isso uma depuração de pensamentos pouco saudáveis e ter cada vez mais pensamentos elevados e nobres. Impus-me ler ao menos uma página a cada dia de um argumento que não conhecia. Impus-me fazer exercícios sobre a ponte do barco. Um velho hindu me havia dito anos antes, que o corpo se potencializava ao reter o alento. Impus-me fazer profundas respirações completas a cada manhã. Creio que os meus pulmões nunca tinham chegado a tamanha capacidade e força. A parte da tarde era a hora das orações, a hora de agradecer a uma entidade qualquer por não me haver dado, como destino, privações graves durante toda minha vida.
O hindu tina-me aconselhado também a criar o hábito de imaginar a luz entrando em mim e tornando-me mais forte. Podia funcionar também para as pessoas queridas que estavam distantes e, assim, integrei também esta prática na minha rotina diária dentro do barco.
Em vez de pensar em tudo que não podia fazer, pensava no que faria uma vez chegado à terra firme. Visualizava as cenas de cada dia, vivia-as intensamente e gozava da espera. Tudo o que podemos obter em seguida não é interessante. Nunca. A espera serve para sublimar o desejo e torná-lo mais poderoso. Privei-me de alimentos suculentos, de garrafas de rum e outras delícias. Privei-me de jogar baralho, de dormir muito, de praticar o ócio, de pensar apenas no que me privaram.
- Como acabou, Capitão?
- Eu adquiri todos aqueles hábitos novos. Deixaram-me baixar do barco muito tempo depois do previsto.
- Privaram vocês da primavera, então?
- Sim, naquele ano privaram-me da primavera, e de muitas coisas mais, mas eu, mesmo assim, floresci, levei a primavera dentro de mim, e ninguém nunca mais pode tirá-la de mim.


Alessandro Frezza

quarta-feira, 1 de abril de 2020

HISTORIANDO - 3

Palavras com História - a origem do "filho da mãe"
Por acaso já alguém te dirigiu o insulto «filho da mãe» ou já o dirigiste a alguém? Sabes o que significa? Quando surgiu? Quem é o autor?

terça-feira, 31 de março de 2020

VISITAS VIRTUAIS

Como viajar para um dos 5 melhores museus do mundo sem sair de casa?

Olá, boa tarde.
E que tal uma viagem?
Era bom! Mas, já sabes que a recomendação é para ficarmos em casa.
Felizmente temos a Internet e, com ela, a possibilidade de viajarmos sem sair do conforto da nossa casa. Não é a mesma coisa, mas com as visitas virtuais também aprendemos muito. 
E tem uma vantagem, é mais barato!
Hoje, convidamos-te a visitar as exposições permanentes de 5 dos melhores museus do mundo. É outra forma de aprender. Quem sabe, te vais recordar de alguma coisa que aprendeste em História, em CN ou em EV.
Vens connosco?

sábado, 28 de março de 2020

COMPRAS ONLINE EM SEGURANÇA

Em períodos de confinamento, as compras online dispararam. Sabes como as fazer de modo seguro?
Este vídeo educativo pretende alertar-te para os cuidados que deves ter com as compras online. Isto é importante, pois, em 2017, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) recebeu 1642 reclamações sobre compras feitas na Internet, ou seja, uma média de quatro queixas por dia.
Vê e ouve bem os conselhos que te são dados e avisa a tua família sobre os cuidados a ter. Quem avisa, amigo é!
De uma forma muito divertida e muito do teu agrado, as tiras de BD da SeguraNet, também, nos dão conselhos úteis.
É importante estarmos atentos!
O perigo está sempre à espreita. Protege-te e protege os teus bens!
Deixamos-te, ainda, o artigo "7 cuidados a ter nas compras online".
Tem recomendações importantes que não deves descurar. 
Lê-o com atenção! Dá ouvidos aos especialistas em Cibersegurança!