terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Miúdos a votos - 2023-2024

Já foram apurados os livros candidatos da 8ª edição da iniciativa " Miúdos a votos", que foram propostos por alunos de várias escolas em todo o país.

No 3º ciclo foram selecionados os 20 livros mais votados.

Aqui te mostramos a lista dos livros que irão constar dos boletins de voto do 3º ciclo.






A campanha eleitoral decorrerá entre 22 de janeiro e 6 de março, período em que poderás apelar ao voto no livro que consideras mais fixe da lista, defendendo as tuas ideias publicamente. A eleição terá lugar no dia 8 de março


Participa!


segunda-feira, 7 de março de 2022

 

Newton gostava de ler

«Pós sob investigação» foi o módulo escolhido para realizar uma atividade com os alunos do 8.ºB a pedido da Profª Fátima Martins de FQ. Depois da leitura de excertos da obra “Timmy Fiasco: sempre a meter água” de Stephen Pastis. os alunos participaram com entusiasmo na atividade prática à descoberta do criminoso.

Foi um regalo vê-los tão envolvidos.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

HISTORIANDO 15

Auschwitz

À entrada do campo a frase: Arbeit Macht Frei, i.e., O Trabalho Liberta

Aushcwitz é a designação em alemão da localidade polaca Oswiecim, na província de Katowice, a cerca de 60 quilómetros a sudoeste de Cracóvia.

Durante a Segunda Guerra Mundial os nazis instalaram, nos arredores da povoação, um complexo de campos de concentração que ficaram, tristemente, célebres pela tragédia humana ali ocorrida ao longo de vários anos.

Auschwitz, criado em maio de 1940, foi o maior de todos os complexos de extermínio nazis. Compreendia, efetivamente, quatro campos e trinta e oito "comandos" (casernas e edifícios militares e "administrativos").

Um dos campos, Birkenau, com as suas quatro gigantescas câmaras de gás, era o lugar onde a "solução final" do povo judeu através de um "tratamento especial", atingiu a triste cifra de 20 000 incinerações por dia. No campo de Auschwitz, propriamente dito, os detidos serviam, por exemplo, de "cobaias" humanas para experiências "in vivo" dos tenebrosos médicos das SS (corpo paramilitar de elite).

Homens e mulheres, principalmente polacos e judeus, foram explorados até ao limite humano. Milhares e milhares acabaram eliminados nas câmaras de gás. Muitos dos mártires de Auschwitz eram também crianças, muitas das quais submetidas a experiências biológicas (como os casos de gémeos). Outros dos que ali estiveram presos trabalhavam para a fábrica de Buna-Monowitz, a IG Farben.

Em transferências de campos, morreram cerca de 80 000 pessoas, entre muitas tristes imagens e cifras contabilizáveis ou, talvez, ainda por contabilizar. Os registos nazis relatam apenas a morte de pouco mais de duas centenas de milhar de detidos.

Avalia-se atualmente em cerca de três a quatro milhões de indivíduos, na maioria judeus, metade dos quais oriundos da Polónia, o número de vítimas desta gigantesca e cruel máquina criminal nazi.

Auschwitz foi libertada em 27 de janeiro de 1945 pelos russos, mas ainda assim as SS conseguiram retirar, dez dias antes, numerosos "detidos" que transferiram ainda para outros campos de extermínio e reclusão, como Buchenwald e Dora.

Os responsáveis desta macabra "campanha" de extermínio em Auschwitz foram condenados pelo tribunal de Nuremberga depois da guerra ter acabado. Não obstante, muitos nunca demonstraram qualquer arrependimento ou consciência daquilo que fizeram, e alguns dos "médicos" exterminadores conseguiram obter refúgio seguro e impunidade junto das ditaduras militares sul-americanas.

Naquilo que foi a estrutura construída do campo de concentração, foi erigido em abril de 1967, a expensas de antigos presos, diversos governos e povos, o Monumento Internacional do Martírio, da traça de arquitetos italianos e polacos.

O campo de concentração de Auschwitz foi classificado Património Mundial pela UNESCO.

Auschwitz in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2021

[consult. 2021-01-26 17:21:35].

Disponível na Internet: 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

 HISTORIANDO 14

Celebra-se hoje, dia 27 de janeiro de 2021, Dia Internacional da Memória do Holocausto, o 76º aniversário da libertação de Auschwitz. É um dia para homenagear a memória dos seis milhões de judeus mortos e de milhões de outras vítimas do nazismo e promover a educação sobre o Holocausto em todo o mundo, para que tal nunca mais aconteça.

Convido-te a visitares a primeira estrutura construída do campo de concentração de Auschwitz, guiado por Daniel Oliveira na reportagem especial para o programa Alta Definição da SIC. Para embarcares, clica na imagem:



Na página da Ensina RTP sobre o Holocausto, pode ler-se:

Entre maio de 1940 e janeiro de 1945 morreram no campo de concentração de Auschwitz mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus, transformando aquele complexo numa das principais fábricas da morte do nazismo. Hoje é um local de visitas e reflexão...

Roupa. Malas. Sapatos. Óculos. São milhares de peças que se acumulam pelas salas de Auschwitz, testemunhando com o seu silêncio o destino de um milhão e trezentas mil pessoas que ali foram mortas pela ideologia nazi.

Entre as pilhas de objetos há ainda várias toneladas de cabelo, cortadas da cabeça de mulheres que entraram no campo completam um quadro de terror numa escala industrial nunca vista até então.

Ainda hoje os visitantes não conseguem ficar indiferentes. Para além de milhares de visitantes que ali se deslocam de forma individual, acompanhados de familiares ou amigos, há também muitas escolas que levam turmas inteiras ao campo para que estes conheçam “in loco” a temática do holocausto estudada nas aulas.



quinta-feira, 20 de agosto de 2020

CHECKLIST PARA JOVENS

O tempo de quarentena impôs-nos o distanciamento dos nossos amigos, o afastamento da escola, o isolamento, a alteração de rotinas, a “prisão domiciliária”. De repente, vimo-nos privados da liberdade de circular, de sair, de conviver. Todos sofremos de alguma forma com todos estes condicionalismos e com esta situação. As notícias contínuas sobre a doença, da qual nada se sabia, sobre o grau de transmissibilidade do vírus, as incertezas e incoerências sobre a utilização ou não de máscaras, contribuíram para aumentar a ansiedade e até mesmo o medo que se foi apoderando de nós. Com o passar dos dias, fomo-nos conformando com a situação, tornámo-nos mais resilientes e adaptámos o nosso comportamento; descobrimos e reinventámos formas de ocupar o nosso tempo, de praticar algum exercício físico e até de estudar. Contudo, tudo isto deixou marcas a que temos de estar atentos para bem da nossa saúde mental.
Por isso, partilhamos convosco uma checklist “Como me sinto?” da responsabilidade da Ordem dos Psicólogos, para verificarmos quão fomos afetados.
Queres verificar como te sentes? Para acederes à checklist, clica AQUI ou na imagem.


sexta-feira, 14 de agosto de 2020

HORA DE CIÊNCIA - 6

“Pum! A vida secreta dos intestinos” é uma exposição temporária que podes visitar até ao final do mês de agosto de 2020 no Pavilhão do Conhecimento, inspirada na obra “A vida secreta dos intestinos” de Giulia e Jill Enders.
Para esta exposição, o Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva produziu esta infografia que revela dados desconhecidos sobre o nosso próprio corpo.
Sabias que...
 no nosso intestino “moram” 100 mil milhões de bactérias, que equivalem a 2 kg de minúsculos seres?
- existe um conjunto de bactérias, fungos e vírus que ali habitam – a Microbiota intestinal?
- a Microbiota intestinal é de grande importância para a nossa saúde; está diretamente ligada ao nosso cérebro e, por isso, consegue alterar o nosso peso e até o nosso comportamento?
- Os intestinos têm um cérebro próprio e que do seu bom funcionamento depende grande parte da nossa saúde: das articulações à pele e até ao peso certo?
- E para que funcionem bem, temos de saber: distinguir entre probióticos e prebióticos, como regular a flora intestinal, conhecer os cuidados a ter com a sua higiene e até a maneira correta para defecar, ou seja, fazer aquilo que ninguém mais pode fazer por nós (cocó).
Como estamos enganados! Atribuímos má fama aos intestinos, desvalorizamo-los, rimo-nos quando os ouvimos e deles falamos, e até soltamos alguns Blergh!... e afinal têm um papel tão importante e determinante no nosso corpo. Temos muito a aprender!
Mas, para te despertarmos mais a curiosidade, partilhamos contigo alguns excertos do livro. Clica na capa do livro e começa a ler. Vais ver como a leitura te prende ao livro. A leitura tem essa magia!

sábado, 8 de agosto de 2020

HISTORIANDO - 13

Uma das maiores aventuras do século XVI iniciou-se no dia 8 de agosto do ano da graça de 1519, quando o navegador Fernão de Magalhães (1480-1521), apoiado pela monarquia espanhola, comandou a primeira expedição que deu a volta ao mundo.
Embora, o navegador português não tenha terminado a viagem por ter sido atingido mortalmente nas Filipinas, a expedição prosseguiu e o seu ousado objetivo foi alcançado mesmo depois de algumas mortes de marinheiros e de perdas de embarcações.

Antonio de Pigafetta (1480 ou 1491-1534), um dos poucos sobreviventes, referiu no seu diário de bordo que esta aventura teve mais momentos de adversidades e milagres do que de marcha vitoriosa.
De Sevilha (Espanha) zarparam 5 caravelas de três mastros, com um total 240 homens a bordo, para a primeira viagem de circum-navegação à Terra:
- Trinidad, a Nau-capitania ou Navio-Almirante, porque nela seguia Fernão de Magalhães, o comandante da expedição, tinha uma tripulação de 62 homens. Após a morte de Magalhães, foi queimada pelos Portugueses nas ilhas Molucas.
– Victoria, com 45 homens a bordo, foi o único navio que concluiu a volta ao mundo, iniciada três anos antes.
 San Antonio com uma tripulação de 55 homens, era a maior nau da armada e transportava a maior parte dos mantimentos. Sob o comando de Jerónimo Guerra abandonou a expedição no estreito de Magalhães e aportou em Sevilha no início de maio de 1521.
 Concepción com 44 homens embarcados, foi queimada por falta de homens para a manobrar, após a morte de Magalhães.
Santiago com uma equipa de 75 homens comandados por Juan Serrano e era o navio mais pequeno da frota. Naufragou, no final do inverno, durante uma viagem de exploração da Patagónia (Argentina).
A viagem começou sem grandes dificuldades, embora tenham enfrentado uma terrível tempestade à passagem pelas ilhas de Cabo Verde. Em março de 1520, Magalhães e seus homens aportavam à baía de San Julián, na Argentina.
Além das contratempos próprios dos oceanos, a expedição também enfrentou revoltas internas, em que os comandantes dos outros navios planeavam trair  capitão-mor, Fernão de Magalhães, que acabou por mandar decapitar Gaspar de Quesada, o capitão da Concepción e, depois, abandonou Juan de Cartagena, o antigo capitão da San Antonio. Apesar do naufrágio do navio Santiago, como atrás se referiu, os restantes navegaram pelo Pacífico e chegaram ao Arquipélago de Saint-Lazare – as atuais Filipinas – a 27 de março de 1521, onde Fernão de Magalhães foi atingido por uma seta envenenada, no dia 27 de abril de 1521, lançada por um nativo, segundo relatos da época. Mas as perdas não se ficaram por aqui: em maio de 1521, a Concepción foi incendiada e, em 18 de dezembro, a Trinidad afundou. Nessa altura, a fome começou a atingir a expedição. Segundo Pigafetta escreveu “Nós só comíamos bolachas velhas, já feitas em pó e cheias de vermes, fedendo a urina de rato”. Com a fome e a falta de vitaminas, o escorbuto espalha-se entre a população.
No final da expedição, apenas o navio Victoria navegava, pelo que uma parte do carregamento de especiarias teve de ser abandonado para que a embarcação prosseguisse viagem, tendo dobrado o Cabo da Boa Esperança em maio de 1522 e regressado a Sevilha com, apenas, 18 homens a bordo.

Fonte:https://canalhistoria.pt/hoje-na-historia/partida-de-fernao-de-magalhaes-para-a-primeira-viagem-de-circum-navegacao/?fbclid=IwAR2bJ-wKKgd0bN2Vtx8U4zQ2b2VaACvgtrv9CX2b-xPwRjYupYqqkHeOJ8k
Fonte: https://ccm.marinha.pt/pt/multimedia_web/Paginas/a-volta-ao-mundo-de-magalhaes.aspx

Partilhamos contigo o vídeo "Volta ao Mundo em 1081 dias - a expedição de circum-navegação de Fernão de Magalhães", produzido com recurso à tecnologia Google Earth, da responsabilidade de um professor de História, que segue, passo a passo a viagem de Magalhães, na comemoração dos seus 500 anos: